domingo, 30 de novembro de 2008
IV semana de letras e pedagogia
sábado, 29 de novembro de 2008
INVECE NO (LAURA PAUSINI)
Forse bastava respirare Solo respirare un pò Fino a riprendersi a ogni battito E non cercare l'attimo Per andar via Non andare via Perchè non può essere abitudine Diciembre senza te Chi resta qui Spera l'impossibile Invece no Non c'è più tempo per spiegare Per chiedere se ti avevo datto amore Io sono qui E avrei da dire ancora Ancora Perchè si spezzano tra i denti Le cose più importanti Quelle parole che non usiamo mai E facio un tuffo nel dolore Per farle rissalire riportarle qui Una per una qui Le senti tu Pesano e si posano Per sempre su di noi E si manchi tu Io non sò riperterle E non riesco a dirle più Invece no Qui piovono i ricordi Ed io farei di più Di ammettere che è tardi Come vorrei poter parlare Ancora ancora Invece no non ho più tempo per spiegare E avevo anch'io Io qualcosa da sperare Davanti a me Qualcosa da finire insieme a te Forse mi basta respirare Solo respirare un pò Forse è tardi Forse invece no |
Betancourt volta à Colômbia em apoio a reféns
A viagem é a primeira que a ex-refém faz ao país desde que foi resgatada com três americanos e 11 militares e policiais colombianos em uma ação militar.
Betancourt chegou de Paris, a bordo de uma aeronave da Air France que aterrissou no aeroporto Eldorado, de Bogotá, por volta das 19h, horário de Brasília.
Uma fonte da embaixada da França na Colômbia disse que a única atividade em Bogotá que conhece da ex-refém é uma entrevista coletiva que ela deve conceder na noite deste sábado.
Em Paris, o presidente da Federação de Comitês de Apoio a Ingrid Betancourt, Olivier Roubi, disse que a ex-refém viajou à Colômbia para uma visita à região. Betancourt prometeu trabalhar pelos 28 seqüestrados passíveis de troca que seguem em poder das Farc, entre civis, militares e policiais, alguns há quase 11 anos em cativeiro.
A franco-colombiana e outros 14 reféns foram resgatados em 2 de julho na Operação Xeque, lançada pelas Forças Militares colombianas no departamento de Guaviare, leste do país.
Luíz Vaz de Camões
Verdes são os campos
Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos Do meu coração. Campo, que te estendes Com verdura bela; Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração. Gados que pasceis Com contentamento, Vosso mantimento Não no entendereis; Isso que comeis Não são ervas, não: São graças dos olhos Do meu coração.
fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v303.txt
Machado de Assis
Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs o mundo inteiro.
Trago-te flores - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.
(1906)
O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.
Carlos Drummond de Andrade
Nascido em Itabira, Minas Gerais em 1902, Carlos Drummond de Andrade foi muitas vezes apontado como o maior poeta brasileiro do século XX. Com obras publicadas nos mais diferentes idiomas, se notabilizou pela construção de versos em um linguajar simples e extremamente belo. "Carlos Drummond de Andrade foi o mais completo poeta brasileiro moderno. Além de poesia, escreveu contos, crônicas e uma novela. Sua obra é uma força da natureza, muito importante para todos aqueles que desejam conhecer o Brasil." ( Armando de Freitas Filho ).
(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
(Resíduo)
"Eu acredito que a poesia tenha sido uma vocação, embora não tenha sido uma vocação desenvolvida conscientemente ou intencionalmente. Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia, incompreensão e inadaptação ao mundo".
"Não tenho a menor pretensão de ser eterno. Pelo contrário: tenho a impressão de que daqui a vinte anos eu já estarei no Cemitério de São João Baptista. Ninguém vai falar de mim, graças a Deus. O que eu quero é paz".
"Até os poetas se armam, e um poeta desarmado é, mesmo, um ser à mercê de inspirações fáceis, dócil às moda e compromissos. "
Pablo Neruda
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo. Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Escritores Marcantes
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,nem desconfia que se acha conosco desde o iníciodas eras. Pensa que está somente afogando problemasdele, João Silva... Ele está é bebendo a milenarinquietação do mundo!"
Mario de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.
BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinhoNão o grites de cima dos telhadosDeixa em paz os passarinhosDeixa em paz a mim!Se me queres,enfim,tem de ser bem devagarinho, Amada,que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...